sábado, 2 de novembro de 2013

Saudade


                                         Saudades!

Sim... Talvez... e porque não?...
 Se o nosso sonho foi tão alto e
forte. 
Que bem pensara vê-lo até à morte. Deslumbrar-me de luz o
coração! Esquecer! Para quê?...
 Ah! como é vão! Que tudo isso, Amor, nos
não importe.
 Se ele deixou beleza que conforte.
 Deve-nos ser sagrado
como o pão!
 Quantas vezes, Amor, já te esqueci, Para mais doidamente me
lembrar
 Mais doidamente me lembrar de ti!
Quem dera que fosse sempre
assim:
  
 Quanto menos quisesse recordar.
 Mais a saudade andasse presa a
mim!

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