sábado, 2 de novembro de 2013

...

Sem razão.
Sem loucura. 
Sem amor ou perdão. 
Aqui estou!
Mais uma vez...
Entregue ao jogo. 
(De Azar?)
Sem cartas na manga.
Sem ânimos excessivos. 
Sem pulso. 
(Ainda há vida?)
Estou repleto de um sensível vazio!
Apagado.
À espera de algo que não vem. 
Distante de mim. 
Próximo ao incerto. 
Sem cor. 
Sem perfume. 
Na dimensão do vazio. 
Onde o nada é a única reserva de forças. 
E eu sou apenas letras. 
Mal escritas, nunca lidas e fadadas ao esquecimento. 
Melhor seria ser tão somente sem consciência de mim.

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